Há quarenta dias tomou posse em Moçambique o presidente eleito Daniel Chapo e ainda não pôde começar a governar. O candidato derrotado Venâncio Mondlane, de extrema-direita, copiando Donald Trump e Bolsonaro considerou a eleição fraudulenta e instigou seus apoiadores a tocar o horror no país. É a sua vingança. O país está sendo devastado, escolas públicas, hospitais, postos de saúde, prédios governamentais, rodovias e fábricas são vandalizados, saqueados e incendiados.
Há bloqueios nas ruas dentro das cidades e rodovias entre diferentes cidades, as pessoas são agredidas e os carros incendiados. Nos primeiros meses, a justificativa dessa violência era o resgate da verdade eleitoral. A atual narrativa se assenta na carestia da vida. E amanhã será outra. Mas a intenção é sempre a mesma: desestabilizar e criar o caos.
O novo Presidente Chapo precisa de apoio internacional para se fortalecer e restabelecer a ordem. China, Índia e os países europeus já reconheceram o novo presidente. O Brasil não se manifestou, o que causa espanto e dúvida em Moçambique e entre os outros países, porque o Brasil é um “país-irmão”de Moçambique.
O vídeo no link mostra os dias de horror em Moçambique provocados pelo agitador de extrema-direita, supera em muito, em violência as invasões do Capitólio, em Washington e das sedes dos três poderes, em Brasília. https://youtu.be/gXeZmCYxr5A?si=GvnI_CIHVW7YApD2